10 de out. de 2011

A personalização da sua navegação na internet pode ser nociva?

Imagine que você está buscando informações na internet sobre um assunto de seu interesse utilizando de um site de busca como Google. Digamos que você pesquisa sobre comida árabe. Com informações de pesquisas anteriores disparadas pelo seu computador, pelas pesquisas já feitas por outras pessoas sobre comida árabe, de acordo com sua rede de contatos, pelo interesse dos anunciantes em comida e mais uma série de outros critérios o buscador retorna para você uma lista de possibilidades, elas podem tratar sobre assuntos de seu interesse em torno da comida árabe como: livros de culinária, receitas e restaurantes. Mas e os assuntos ligados a comida árabe que estão ligados a outros fatos (problemas sanitários recentes em restaurantes suspeitos, pesquisas sobre as propriedades da comida, etc) e que você não saberá porque os filtros "acreditam" que você não tem interesse ou não precisa saber ?

Esta é a lógica usada não só pelo Google e Facebook, mas pela maioria de sites e serviços online de alta tecnologia: cria-se uma “zona de conforto”, onde você recebe cada vez mais do que lê e vê – e isso, na visão de Eli Pariser em palestra no TED Talks, nos priva de outros tipos de conteúdo que poderiam desafiar ou ampliar nossa visão de mundo.

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